Adoro o Cerrado. Não há nada óbvio no Cerrado, por isso o aprecio tanto. Nossa savana. Primo da Caatinga, ambos definidores de culturas regionais no Centro-oeste e Nordeste do país.
Diferentemente da Floresta Amazônica ou a Mata Atlântica, o Cerrado não é tão exuberante, tão verde, tão atraente. Tão óbvio.
Marrom, castano, pardo.
Mas não tão óbvio assim.
Ao andar pelo Cerrado vêem-se muitas cores que tornam este bioma muito mais interessante.
A capacidade do Cerrado de resistir à seca é admirável, bem como sua capacidade de se recuperar do fogo que o atinge todos os anos.
Resistência e resiliência.
Eu gostaria de ter características como as do Cerrado: resistência, resiliência, falta de obviedade.
Fazer uma caminhada pelo Cerrado, sentir o cheiro, o calor, procurar as cores, observar as cores no ar, a forma como o pôr-do-sol ou o nascer-do-sol incide sobe o que parece ser apenas marrom. O melhor é fazer essa caminhada em uma ótima companhia.
Todo ano, no período de seca, vigio um ipê branco. Nas últimas quatro semanas tenho passado por ele pelo menos três vezes por semana. Sábado passado, nenhuma flor. Segunda à noite, completamente coberto de flores brancas.
Voltei na terça durante o dia. O vento fazia as flores caírem sem parar. Esse ipê dura dois ou três dias todo ano. Valeu me desviar do caminho nas últimas semanas. Levei a família toda e ficamos todos encantadas coma beleza da árvore.
E não fomos as únicas. Ficamos ali observando o ipê por uns quinze minutos e vários motoristas pararam para observar e tirar fotos. A frase que todos diziam era a mesma É muito lindo.
É realmente muito lindo. Emocionante.
Pode até existir alguma obviedade na beleza dos ipês; entretanto, seu período de flores, os períodos diferentes de cada cor, a breve floração, nada disso é óbvio.
Nada óbvio.
Assim é o Cerrado. Cria expectativas; tem várias cores, mas disfarça todas com um marrom que parece, apenas parece, cobrir tudo.
By the way, todas as fotos são minhas.
ME
Cerrado na região de Planaltina - DF |
Marrom, castano, pardo.
Mas não tão óbvio assim.
Ao andar pelo Cerrado vêem-se muitas cores que tornam este bioma muito mais interessante.
A capacidade do Cerrado de resistir à seca é admirável, bem como sua capacidade de se recuperar do fogo que o atinge todos os anos.
Resistência e resiliência.
Aula de biologia: árvores pequenas, galhos e troncos retorcidos, casca espessa para resistir ao clima seco. |
Fazer uma caminhada pelo Cerrado, sentir o cheiro, o calor, procurar as cores, observar as cores no ar, a forma como o pôr-do-sol ou o nascer-do-sol incide sobe o que parece ser apenas marrom. O melhor é fazer essa caminhada em uma ótima companhia.
Minha Sofia explorando e descobrindo detalhes do Cerrado. |
Ipê branco localizado no canteiro da alça de acesso ao Eixão Sul pela EPGU, Brasília - DF. |
Voltei na terça durante o dia. O vento fazia as flores caírem sem parar. Esse ipê dura dois ou três dias todo ano. Valeu me desviar do caminho nas últimas semanas. Levei a família toda e ficamos todos encantadas coma beleza da árvore.
E não fomos as únicas. Ficamos ali observando o ipê por uns quinze minutos e vários motoristas pararam para observar e tirar fotos. A frase que todos diziam era a mesma É muito lindo.
É realmente muito lindo. Emocionante.
Pode até existir alguma obviedade na beleza dos ipês; entretanto, seu período de flores, os períodos diferentes de cada cor, a breve floração, nada disso é óbvio.
Nada óbvio.
Assim é o Cerrado. Cria expectativas; tem várias cores, mas disfarça todas com um marrom que parece, apenas parece, cobrir tudo.
By the way, todas as fotos são minhas.
ME
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