Há algum tempo tenho tentado compartilhar com colegas professores o quanto é importante estarmos bem preparados, tecnicamente e emocionalmente.
O conceito de T-shaped professional me parece cada vez mais relevante para professores. Somos profissionais que lidamos com alunos e famílias de diferentes backgrouds, crenças, exigências; lidamos com assuntos variados em sala, somos cobrados a praticar a interdisciplinaridade.
A revista Você S/A de maio traz como título de sua reportagem de capa Como Tomar Decisões Melhores. Este é um assunto muito importante tanto para o dia-a-dia como para grande momentos na vida de cada um.
Deixando de lado as grande decisões da vida - como a escolha da carreira, casar ou comprar uma bicicleta, mudar-se de cidade - pensei muito nas decisões que professores devem tomar todos os dias. Parece-me que muitos dos princípios de tomada de grandes decisões aplicam-se às decisões corriqueiras.
No artigo, o psicólogo Daniel Kahneman diz que "decisão é hábito." Sendo assim, aplicar os princípios de tomada de decisão corriqueiramente, nos deixará melhor preparados para grandes e mais complexas decisões.
Penso nas dezenas de decisões que professores devem tomar quanto aos seus planos de aula, alunos com dificuldade de aprendizagem, turmas difíceis, problemas de disciplina em sala.
O cérebro procura caminhos mais curtos e mais simples para resolver as questões com que nos deparamos. Sendo assim, há frequentemente a tentativa de se enquadrar as situações em uma moldura preestabelecida por crenças, dogmas, pequenas certezas ou por situações já vividas.
Imagine um aluno que costuma causar problemas de disciplina em sala. Para decidir o como lidar com a situação, provavelmente tentar-se-á enquadrar a situação em uma das diversas outras já enfrentadas anteriormente.
Em vez disso, o que se exige é uma avaliação mais profunda, o compartilhamento da situação com um colega ou um orientador, uma conversa com o próprio aluno e com os responsáveis. Sempre de mente e coração abertos, sem pré-julgamentos.
Uma das armadilhas no processo de tomada de decisão é a maldição da confirmação, quando se tenta encontrar evidências para se confirmar uma conclusão já tomada, normalmente baseada em intuição ou numa crença.
Abaixo alguns trechos da Você S/A, edição 180, de maio 2013, páginas 37, 38 e 39.
Exercício como estes - adaptar conceitos, avaliar situações quotidianas - parecem-me importantes para expandir a capacidade de qualquer profissional: análise global, visão além das paredes de sua sala, mudança de ponto-de-vista.
Até.
ME
O conceito de T-shaped professional me parece cada vez mais relevante para professores. Somos profissionais que lidamos com alunos e famílias de diferentes backgrouds, crenças, exigências; lidamos com assuntos variados em sala, somos cobrados a praticar a interdisciplinaridade.
A revista Você S/A de maio traz como título de sua reportagem de capa Como Tomar Decisões Melhores. Este é um assunto muito importante tanto para o dia-a-dia como para grande momentos na vida de cada um.
Deixando de lado as grande decisões da vida - como a escolha da carreira, casar ou comprar uma bicicleta, mudar-se de cidade - pensei muito nas decisões que professores devem tomar todos os dias. Parece-me que muitos dos princípios de tomada de grandes decisões aplicam-se às decisões corriqueiras.
No artigo, o psicólogo Daniel Kahneman diz que "decisão é hábito." Sendo assim, aplicar os princípios de tomada de decisão corriqueiramente, nos deixará melhor preparados para grandes e mais complexas decisões.
Penso nas dezenas de decisões que professores devem tomar quanto aos seus planos de aula, alunos com dificuldade de aprendizagem, turmas difíceis, problemas de disciplina em sala.
O cérebro procura caminhos mais curtos e mais simples para resolver as questões com que nos deparamos. Sendo assim, há frequentemente a tentativa de se enquadrar as situações em uma moldura preestabelecida por crenças, dogmas, pequenas certezas ou por situações já vividas.
Imagine um aluno que costuma causar problemas de disciplina em sala. Para decidir o como lidar com a situação, provavelmente tentar-se-á enquadrar a situação em uma das diversas outras já enfrentadas anteriormente.
Em vez disso, o que se exige é uma avaliação mais profunda, o compartilhamento da situação com um colega ou um orientador, uma conversa com o próprio aluno e com os responsáveis. Sempre de mente e coração abertos, sem pré-julgamentos.
Uma das armadilhas no processo de tomada de decisão é a maldição da confirmação, quando se tenta encontrar evidências para se confirmar uma conclusão já tomada, normalmente baseada em intuição ou numa crença.
Abaixo alguns trechos da Você S/A, edição 180, de maio 2013, páginas 37, 38 e 39.
Exercício como estes - adaptar conceitos, avaliar situações quotidianas - parecem-me importantes para expandir a capacidade de qualquer profissional: análise global, visão além das paredes de sua sala, mudança de ponto-de-vista.
Até.
ME
Comments
Post a Comment