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Showing posts from September, 2011

Crônica das ondas

O economista russo Nicolai Kondratiev (Kondratieff?) acabara de lhe ser apresentado. Esses economistas têm umas ideias bacanas, né? Ele pensou. Ele pensou imediatamente em sua vida profissional. Nunca falaram sobre carreira ou profissão em casa. Ele cresceu vendo o pai e a mãe trabalharem, sem manifestações de gostarem ou não do que faziam, nunca falaram em mudar de emprego, ou de fazerem um curso, tão pouco de uma promoção. Nesse momento, seu ciclo de ondas era um traço horizontal. Simplesmente passou pela escola, bom aluno, nhem nhem nhem, mas zero de interesse por trabalho ou carreira. Mas o momento chegou. Todos os colegas da escola estavam envolvidos com testes vocacionais, setor público ou privado, o que estudar na universidade. Sei lá, ele pensava. Assim, de repente? Ele achava difícil a decisão, por isso simplesmente seguiu o fluxo. Fez todos os vestibulares que os colegas fizeram, trocou de opção de curso, até fez concursos. A primeira onda co

Construindo um carreira de sucesso. Fácil, fácil!

Construir uma carreira de sucesso é fácil. Primeiro, você tem de conhecer... ... muito sobre sua área, por meio de uma sólida formação acadêmica; ... cultura; deve-se conhecer sobre o mundo, manter-se informado sobre tudo; ... as possibilidades que as carreiras e profissões oferecem; ... a si mesmo, suas forças, fraquezas, habilidades, necessidades de desenvolvimento; ... aonde você pode e quer chegar; ... seus desejos pessoais, profissionais e financeiros; ... o mercado, as tendências, as profissões do futuro; ... informações sobre as empresas em que você quer trabalhar; ... muito de tecnologia, internet, softwares e redes sociais. Conhece tudo? Então, considere o imponderável – relacionamentos, mortes, vidas, nascimentos, relacionamentos, perdas, vitórias, relacionamentos, derrotas, ganhos. Como parte do imponderável, a sorte. Todo especialista em carreira fala de sorte. Alguns com mais vergonha do que outros, mas todos admitem que às vezes há um quê

Gostar do que faz ou fazer o que gosta?

Fácil! Gostar do que faz . Centenas de especialista e consultores falam sobre escolha da profissão e gestão de carreira. Como meu objetivo aqui é inicialmente scaffold my own schemata , às vezes, vale a pena começar por conceitos e ideias simples sobre como iniciar e construir uma carreira. Flávio Gikovate - psiquiatra e psicoterapeuta - em seu talk show na Rádio CBN , fala sobre vocação. A simplicidade de sua ideia sobre o assunto é esclarecedora. A ideia principal é que a pessoa, ao pensar sobre que carreira seguir, deve fugir das atividades que não gosta e daquelas que não tem habilidade. De forma bem geral e simples. Humanas, exatas ou biológicas? Habilidade física, manual, musical, nenhuma? E assim por diante. Esse princípio me faz lembrar as Inteligências Múltiplas de Howard Gardner; ou as que surgiram depois, como a emocional , a ecológica e a empreendedora. Também há uma clara relação da ideia do Flávio Gikovate com os diversos modelos de Learning Styles . Mas

Entrevista melhor que livro

Construir schemata não é tarefa fácil. Para alguns profissionais, entender conceitos, estruturar padrões e saber como agir são tarefas naturais. Muitos já nascem com algumas schematas prontas. Entretanto, para outros, o processo de scaffolding tem de existir e pode ser demorado. Ler e ouvir sobre vida corporativa e sobre desenvolvimento de carreiras são duas poderosas ferramentas para construir schemata . Odino Marcondes aparece aqui em um vídeo da série Mundo Corporativo , da Rádio CBN , e no livro Você Tem os Defeitos de Suas Qualidades (Qualitymark, 104 páginas). Odino Marcondes é sociólogo e consultor em gestão de pessoas. Fundador da Marcondes Consultoria , ele trabalha com programas de liderança, processos de negociação, desenvolvimento de equipes e coaching. Em Você Tem os Defeitos de Suas Qualidades, Marcondes explora o quanto é importante evidenciarmos nossas qualidades – em vez de focarmos em corrigir os defeitos – mas ao mesmo tempo não exagerar nas qualidades

Você é resistente ou resiliente?

Você é resistente ou resiliente? Ser resistente é ser como uma rocha. Aguentar muita pressão, mas em pouco tempo, se quebra. Ser resiliente é ser como uma borracha. Sob forte pressão, estica-se, flexibiliza-se e volta ao seu formato original. Em alguns momentos, ser resistente é uma característica positiva. Por pouco tempo. Resistir a dias difíceis e longos, a projetos que demandam longas horas de trabalho. Entretanto, ao pensar no longo prazo, ser resiliente é mais importante. Profissionais, e pessoas, resilientes lidam melhor com mudanças (e, por isso, são aliados da inovação), dificuldades e crises. É interessante observar como elementos de resiliência permeiam áreas diferentes da formação de um profissional. Pessoas T-Shaped , além de profundidade, também demonstram abrangência de conhecimento em áreas afins à sua área de especialidade. Ser I-Shaped e aprofundar-se em sua área de conhecimento é óbvio, mas abranger-se, alargar seus conhecimentos em áreas diversas,