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Gostar do que faz ou fazer o que gosta?


Fácil! Gostar do que faz.

Centenas de especialista e consultores falam sobre escolha da profissão e gestão de carreira. Como meu objetivo aqui é inicialmente scaffold my own schemata, às vezes, vale a pena começar por conceitos e ideias simples sobre como iniciar e construir uma carreira.

Flávio Gikovate - psiquiatra e psicoterapeuta - em seu talk show na Rádio CBN, fala sobre vocação. A simplicidade de sua ideia sobre o assunto é esclarecedora.

A ideia principal é que a pessoa, ao pensar sobre que carreira seguir, deve fugir das atividades que não gosta e daquelas que não tem habilidade. De forma bem geral e simples. Humanas, exatas ou biológicas? Habilidade física, manual, musical, nenhuma? E assim por diante.

Esse princípio me faz lembrar as Inteligências Múltiplas de Howard Gardner; ou as que surgiram depois, como a emocional, a ecológica e a empreendedora. Também há uma clara relação da ideia do Flávio Gikovate com os diversos modelos de Learning Styles.


Mas o princípio de tudo é simples e óbvio, cada um tem habilidades e aptidões diferentes e deveria se dedicar àquilo que faz mais sentido ao seu perfil. Por falar em prefil, testes de perfis são muito úteis nesse processo.


No livro Você Tem os Defeitos de Suas Qualidades, Odino Marcondes escreve que "a jornada para o auto conhecimento não é mesmo das mais fáceis. Demanda grande obstinação e coragem." Interessante, Fávio Gikovate, quando fala sobre a escolha da carreira por parte dos jovens, diz que o importante é ter esforço, persistência, clareza, metas, disciplina, determinação e obstinação.


Conhecer-se bem, fugir daquilo que não gosta e não tem habilidade, procurar o autoconhecimento e se dedicar ao estudo e trabalho. Esses ingredientes criarão um círculo virtuoso em que se gosta do que faz porque tem sucesso e tem sucesso porque se gosta do que faz.

Outro dia ouvi alguém dizer que o ideal é fazermos o que gostamos e para decidir deveríamos nos perguntar "o que eu faria até de graça?" Daí, a pessoa que é remunerada ao executar uma atividade que faria de graça é completamente feliz e está na profissão certa.

Eu não concordo. "Aquilo que você faria até de graça" é um hobby. Tenho a impressão que na hora que alguém consegue chegar nesse ponto - ser remunerado por executar seu hobby - a atividade deixar de ser só prazer porque haverá a obrigação de gerar renda para sustento ou investimento. Além disso, quando vira atividade rentável, sempre haverá alguma parte chata.

Resultado, o lance é gostar do que faz, se dedicar obstinadamente e entrar no círculo virtuoso que o Gikovate descreve.


ME

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