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Tão bonito quanto

Uma coisa puxa a outra.

Hoje fui ao Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Iguatemi para assistir ao programa Fim de Expediente da Rádio CBN.

Curti muito. Curto muito a rádio e ouço o programa toda sexta. Se perco o programa ao vivo, ouço ao podcast no final de semana.

O convidado do programa foi o jornalista Heraldo Pereira.

O programa foi ótimo e lá pelas tantas, eles estavam falando sobre Copa versus Política versus a Dilma se beneficiar ou se prejudicar dependendo do resultado da Seleção Brasileira e o Heraldo Pereira falou sobre a diversidade, a beleza, a receptividade do povo brasileiro.

Cheguei em casa. Uma voltinha pelas notícias na internet, outra voltinha pelo Twitter. Li um tweet que falava sobre um tal de passinho.

Que passinho?

O vídeo era promovido pela Coca Cola e eu sou muito curioso em ver as campanhas e ações de marketing e publicidade da Coca. Deixando de lado as teorias da conspiração ou qualquer ideologia, as campanhas da Coca são ótimas.

Assisti ao vídeo.


E gostei. Chamei a galera aqui de casa para assistir também.

Perdoem-me a ignorância. Nunca tinha ouvido falar em passinho. Um vídeo puxa outro e descobri que o passinho é uma expressão típica das favelas do Rio, há bailes e duelos de passinho.

Uma coisa puxa a outra. Assisi outro vídeo sobre como o Dream Team do Passinho começou.


Já assinaram com a Sony.

Uma coisa puxa a outra.

Assisti a um flash mob de duelo de passinho na Central do Brasil.

Um flash mob puxa outro flash mob.

Assisi a um na Pinacoteca de São Paulo. Bolero de Ravel por jovens tão jovens quanto os do passinho.



Encantou-me tanto quanto o passinho. Ou o passinho me encantou tanto quanto o flash mob de música clássica?

Também chamei a galera aqui de casa para assistir.

Lembrei-me do que falou o Heraldo Pereira sobre o povo brasileiro.

Refleti também sobre o valor de cada expressão cultural. Para mim, ambas - os jovens dançando passinho à batida do funk e os jovens tocando Ravel - têm o mesmo valor e a mesma beleza.

Agradarão pessoas diferentes, é claro. Entretanto, podem tocar a sensibilidade e a emoção da mesma forma. Depende da hora, do lugar; depende de quão abertos estão os corações e mentes para aproveitar o que têm a oferecer todas as expressões culturais disponíveis.

O essencial é que se deixe tocar e se deixe emocionar.

Uma coisa puxa a outra.

ME

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