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O Código da Liderança, Regra 3


Com uma semana de atraso, esta é a Regra 3 (de cinco) de O Código da Liderança (The Leadership Code, Best Seller, 191 páginas), escrito por Dave Ulrich, Norm Samllwood e Kate Sweetman.

Até agora, temos Regra 1 – Prepare o Futuro (post de 23/out) e Regra 2 – Faça Acontecer (post de 5/Nov). Abaixo, o resumo gráfico das ideias do livro.



Gestores de talentos são pessoas confiantes o suficiente para se cercarem de outras pessoas talentosas e promoverem seu desenvolvimento. Uma forma importante de desenvolver talentos é envolvê-los na elaboração da estratégia.

A Regra 3: Engaje o Profissional Telentoso, de O Código da Liderança (Ulrich, Smallwood e Sweetman), determina resoluções a serem tomadas pelo líder com o objetivo de cumprir seu dever de engajamento de talentos.

A primeira refere-se à comunicação. Um grande líder estabelece um relacionamento franco e aberto com sua equipe e transmite clara e consistentemente seus objetivos e motivos. Relacionada à comunicação está a resolução de se criar uma direção alinhada, conectando o indivíduo à empresa. Todas as pessoas na empresa precisam trabalhar juntas em direção a uma meta. Entretanto, ao mesmo tempo, cada pessoa precisa expressar sua individualidade e ter a oportunidade de se destacar, estabelecendo suas metas individuais e de prazo menor.

Outra resolução a ser tomada pelo líder é conectar o indivíduo à empresa. Ao mesmo tempo em que as pessoas precisam trabalhar juntas para atingir os objetivos da empresa, o líder deve criar um ambiente propício para que os funcionários sejam capazes de se expressar como indivíduos. Um eficiente gestor, ajuda os membros da equipe conectarem seus bons momentos profissionais com as metas da empresa.
Colocar a pessoa com a habilidade certa, na função certa e na hora certa é outra importante resolução a ser tomada por um líder. Para tanto, deve-se ter clareza sobre as competências específicas exigidas para preencher determinado cargo.

O líder também deve atentar-se às pressões sofridas pelas equipes. Evitá-las não é possível, mas oferecer ferramentas aos funcionários para lidarem melhor com tais pressões é mais uma resolução para o engajamento do profissional talentoso. Certificar-se que todos tenham seus períodos de férias e minimizar exigências tolas também é função de um bom líder.

Espiritualidade e diversão também estão no rol de resoluções de um líder. Ambas as resoluções servem para criar um ambiente agradável e, dessa forma, contribuir para o bom rendimento da equipe. Ser espiritual significa combater o negativismo e batalhas políticas, entre outras formas de minar a energia do time. A promoção de diversão por meio de eventos, bom humor, comemorações e reconhecimento ajudará a todos a combater momentos de grande exigência.

Abre parênteses. Por falar em diversão, há alguns anos, comprei o livro Divirta-se, Saiba tornar seu ambiente de trabalho agradável e divertido (Editora Futura, 1998), de Dave Hemsath e Leslie Yerkes. Ideias interessantes. Cuidados: filtro funcionando e atenção ao seu perfil e da equipe. Em uma rápida pesquisa, encontrei outro livro de Dave Hemsath, 301 Ways to Have Fun at Work (Berrett-Koehler). Fecha parênteses.

Engajar profissionais é ser um eficiente gestor de talentos, é definir quem segue conosco para o sucesso. Líderes, por definição, trabalham com pessoas, se conectam e se comunicam com eles. Líderes ajudam as pessoas a se sentirem como parte de uma boa equipe. O maior desafio do líder: alinhar bons momentos profissionais dos membros da equipe com as metas da empresa.

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